Uma manhã diferente

Ontem tivemos uma manhã diferente. Fomos a Ourém, num autocarro da Câmara Municipal ver a exposição de castelos feitos pelos meninos e meninas (com a ajuda dos pais) de alguns jardins-de-infância do nosso Agrupamento de escolas. A Educadora Fátima estava à nossa espera para nós vermos a exposição. Vimos muitos castelos que eram feitos de muitos materiais diferentes. Uns eram de cartão, outros de embalagens (de leite e de iogurtes), outros de esferovite, de esponja, de madeira, etc. Uns castelos tinham canhões, pontes levadiças e fossos. Havia lá castelos com seteiras. Também estavam na exposição brinquedos feitos pelos pais dos meninos do jardim-de-infância dos Coroados. Gostámos muito dos cavalos de pau, da espada, do escudo e da catapulta. As catapultas eram usadas nas guerras, punham lá uma pedra grande e depois soltavam-na e ela ia com muita força e matava ou feria “ os maus” que vinham atacar o castelo. Também gostamos de ver na exposição o nosso livro com histórias e ilustrações de castelos que nós fizemos com os nossos pais. Até vimos um balde pequenino para tirar água da cisterna de um castelo. Vimos uma imitação do castelo de Ourém e outro com telhados verdes que era parecido com o castelo de Porto de Mós. O rei de um castelo era o Shrek e a princesa era a Fiona. Alguns castelos tinham uma bandeira e outros não. Vimos muitos com a bandeira de Portugal que dantes era branca e azul e agora é verde e vermelha e tem um escudo amarelo e branco e azul.

Depois de vermos a exposição nós fomos ao parque e lá brincámos muito nos baloiços, no escorrega, montados na borboleta, no cavalo e no patinho e também subimos as redes e demos cambalhotas nos ferros. Depois de brincarmos tínhamos muita sede e fomos beber água…alguns meninos até molharam o nariz.

A seguir fomos visitar o Jardim-de-infância de Ourém e brincámos com os meninos de lá. Este jardim- de-infância é diferente do nosso tem quatro salas e nós só temos uma. Dentro de uma sala vimos um castelo e algumas casinhas estão transformadas em castelo como a da nossa sala. Alguns meninos estavam a pintar espadas para o Carnaval e também vimos chapéus de fada, os elmos dos soldados e um cavalo engraçado feito de cartão. Depois tivemos que nos vir embora porque o autocarro já tinha chegado para nos levar de volta ao jardim-de-infância. Nós gostámos muito, muito, muito da nossa manhã diferente.

(Registo elaborado pelas crianças do Jardim de infância de Vale do Porto, com a ajuda da sua Educadora, no dia 27 de Janeiro de 2011).

A história tonta da Gabriela!

Hoje estivemos a ler, ouvir e falar da história "Gabriela e a espreitadela". Depois de ouvirmos a história a conversa "derivou " para a descoberta de palavras terminadas em ela. Com algumas das palavras que descobrimos inventámos uma história um bocado tonta acerca da Gabriela que nem sou eu nem as outras duas Gabrielas da sala... é uma Gabriela da nossa imaginação.

A história tonta da Gabriela

Era uma vez uma Gabriela que só pensava em palavras terminadas em ela. Deu uma espreitadela na sua janela, viu uma vela e cheirou-lhe a canela. Olhou com atenção e viu uma cagadela de mosca ao pé da panela.

Voltou a olhar para a janela e viu a Rafaela, a Daniela e a Micaela a comerem morcela.

Depois apareceu uma cadela muito bela que deu uma mijadela na roda da carruagem amarela da Cinderela.

A seguir a Gabriela levou uma picadela no dedo e ficou a chorar. Foi para a rua para brincar e a cadela queria dar-lhe uma mordidela mas a Gabriela queria ser amiga dela e deu-lhe pão com mortadela. E depois ficaram amigas para sempre.

E vitela, vitela… acabou-se a história tonta da Gabriela.

"Era uma vez o pão, o leite, o bacalhau, o azeite..."

Porque gostamos de aprender sempre mais, experimentando, pensando e agindo sobre as coisas e os materiais, elaboramos um projecto com o qual concorremos ao Prémio da Fundação Ilídio Pinho "Ciência na Escola". Este concurso tem duas fases (concurso de ideias e concretização do projecto) e o nosso projecto foi seleccionado para passar à segunda fase. Parece que tivemos uma boa ideia e agora vamos continuar a concretizá-la ainda com mais motivação.

Parabéns Rei D. João

Hoje o nosso João está de Parabéns pois completou cinco anos e está mesmo grande.

Um grande beijinho de todos nós para ele.

A Bela Adormecida e as formas geométricas

Hoje brincámos com as formas geométricas de uma forma diferente. Primeiro vimos as histórias do saco mágico, depois fizemos uma votação e a maioria votou na história da Bela Adormecida para ser trabalhada. Depois recortámos círculos, triângulos, quadrados e rectângulos grandes e pequenos. De seguida fizemos o palácio da Bela Adormecida (como trabalho para o saco mágico) e cada menino inventou a sua Bela Adormecida. Observem como são belas...

Exposição de castelos

No âmbito do Projecto do Pré-escolar do nosso Agrupamento de escolas estamos a realizar uma exposição de trabalhos elaborados ao longo do 1º período em diversos jardins de infância. A exposição será inaugurada amanhã de manhã e pode ser visitada na sala "Aquário" da Câmara Municipal de Ourém de 19 de Janeiro a 3 de Fevereiro, das 14h às 17h. Aqui ficam algumas "obras de arte", realizadas em alguns casos com a colaboração das famílias e utilizando os mais diversos materiais.

O Afonso e os trabalhos de casa

Pois é...alguns meninos são mesmo muito responsáveis. Ontem o Afonso não veio à escola. Com tanto meninos doentes pensei que ele também tinha sido uma vitima. Ainda bem que isso não aconteceu, só não veio à escola por uma questão prática (depois explico) mas tinha dois trabalhos de casa para fazer e à tarde não descansou enquanto não os cumpriu. Fez a mãe vir ao Jardim de infância por dois motivos. Primeiro tinha muitas palavras que rimam com "ato" (que a mãe lhe escreveu num papel e tinha que vir mostrá-las, era esse o trabalho de casa combinado). Segundo veio dar-me a mim e à Ana uma "fiada" de pinhões que ele trouxe para nós da romaria do Sto Amaro que se realizou no sábado dia 15 e estava ansioso por fazer essa oferta. Obrigada ao Afonso por esta demonstração de responsabilidade e ... pelos pinhões também. Também vai um obrigada especial para a Gabriela Oliveira que também nos trouxe pinhões, os frutos dos pinheiros será?

Vamos brincar, a rimar

Brincar com as rimas é algo interessante e muito motivante para as crianças. Este documento dá-nos exemplos práticos de actividades que podemos concretizar com alguma imaginação e conta peso e medida.

Castelos e fantasmas num dia de Inverno

E se eu fosse um fantasma é uma história muito engraçada que nos dá muita informação sobre os fantasmas que vivem nos castelos. Hoje deliciámos-nos com ela... veio mesmo a propósito das coisas que andamos a tentar descobrir.

Digitinta

Plantas

Hoje o Tomás, que gosta muito destas coisas da agricultura, trouxe-nos umas plantas e uns bolbos para plantar-mos. À tarde um grupo de 4 meninos pôs mãos à obra, (porque as plantas não podiam esperar) colocou terra nos vasos fez a plantação. Antes disso estivemos a observar muito bem as partes da planta. Identificámos as raízes, os caules e as folhas. Agora o responsável do dia tem mais uma tarefa a cumprir...cuidar das plantas.

Estou zangado

Estou zangado é uma história que ajuda as crianças a lidar com os seus sentimentos de frustração. Hoje vimos esta história e depois conversámos sobre ela.

O Inverno... e as Janeiras

Na semana que passou andámos a pesquisar e a aprender muitas coisas sobre o Inverno e tudo o que a ele está associado (neve, gelo frio, roupas quentes, bonecos de neve, etc). Hoje combinámos que durante esta semana iríamos dar continuidade a estas temáticas porque ainda há muita coisa importante que queremos saber. De manhã estava-mos entretidos nas nossas conversas e tivemos visitas...foram-nos cantar as Janeiras um grupo de alunos da escola sede do Agrupamento acompanhados pelos Srs Profs de música Sérgio Poupado e Rui Sérgio. Gostamos muito desta surpresa e retribuímos cantando a canção das Janeiras que a mãe da Liliana do 1º CEB nos ensinou. Como a canção que cantámos é com a música da canção "Malmequer mentiroso" eles até nos acompanharam com os instrumentos musicais que traziam e foi mesmo engraçado. Uma partilha a sério.

A PRINCESA ADORMECIDA DO CASTELO DE ALMOUROL

Era uma vez um rei e uma rainha que viviam no castelo de Almourol. Estes reis desejavam muito ter um filho. Quando a filha nasceu os reis pediram a uma fada para ser a madrinha da princesa.

Na festa do baptizado, ainda a fada madrinha não tinha aparecido, chegou uma senhora que disse ao rei que era a fada Inês. Esta fada era muito má. Furiosa por não ter sido convidada para madrinha da princesa jurou vingar-se e foi junto do berço da princesa e disse:

- Esta princesa há-de dormir durante vinte anos! O feitiço a todos assustou e a princesa bébé adoeceu. O rei deitou a sua filha na cama mais bela do castelo pois sabia que ela só acordava se um príncepe aparecesse para a salvar.

Mas passaram vinte anos e um dia no bosque mesmo junto ao castelo de Almourol andava um príncepe à caça, mesmo do outro lado do rio. Qual não foi o seu espanto quando as plantas espinhosas se abriram até ao rio Tejo. Do outro lado estava a porta principal do castelo. Aí junto estava a rainha muito triste que chorava. O príncipe atravessou o rio num pequeno barco e perguntou à rainha qual era a razão da sua tristeza. Ela respondeu-lhe que a sua filha dormia um sono profundo e só um príncipe a poderia salvar. A Rainha levou o príncipe até junto da princesa. Este pegou-lhe na mão, deu-lhe um beijo e ela acordou. Sentiram logo um grande amor um pelo outro. Casaram, fizeram uma grande festa e viveram felizes para sempre no castelo de Almourol.

(História enviada pelos pais da Gabriela Oliveira)

Festejar o Dia de Reis

Hoje as gotinhas de água juntaram-se todas e decidiram cair todas ao mesmo tempo...resultado não nos deixaram ir cantar as Janeiras com os meninos do 1ºCEB pelo Vale do Porto. Aproveitámos uma distracção delas e fomos à EB1, num instante, cantar uma canção e oferecer uns docitos. Tínhamos de mostrar as nossas coroas que fizémos com pacotes do leite, restinhos de cartolina, bolinhas de papel crepe, pedacinhos de esferovite e muita imaginação nos padrões que inventámos. O resultado foi bonito como podem espreitar.

Se uma gotinha falasse...

Se uma gotinha falasse,
o que iria dizer?
- Unida a muitas gotinhas
o rio faço crescer.

Se uma gotinha falasse,
o que iria dizer?
- Ao cair num copo cheio
a água nâo pude conter.

Se uma gotinha falasse,
o que iria dizer?
- Após uma noite fria,
sou o orvalho, podes-me ver


Se uma gotinha falasse,
o que iria dizer?
- Sozinha sou pequenina
junto a muitas grande vou ser.

Se uma gotinha falasse,
o que iria dizer?
- Os raios do lindo Sol
em mim consigo reter
e um lindo arco-íris vou fazer.

Se uma gotinha falasse,
o que iria dizer?
- Evaporo, formo as nuvens
e caio ao solo ao chover.

Se uma gotinha falasse,
tanto iria dizer!

Promover a literacia...

Espreitem neste endereço. Na educação pré-escolar não podemos deixar de ter intencionalidade educativa e com "conta, peso e medida" temos o dever de enriquecer as aprendizagens das crianças.

http://www.box.net/shared/5yu35pyyt3

Os três Reis Magos

http://www.box.net/shared/75caf4d3oi

Neste endereço podem encontrar uma história muito simples sobre os Três Reis Magos. Desconheço a autoria e só por isso não a refiro

A LENDA DO BOLO-REI

Quando os Reis Magos foram visitar o Menino Jesus, perto da gruta onde estava o menino, os Reis Magos tiveram uma discussão para saber qual deles seria o primeiro a oferecer os presentes.
Um artesão que por ali passava assistiu à conversa e propôs uma solução para o problema, de maneira a ficarem todos satisfeitos. O artesão resolveu fazer um bolo e meter uma fava na massa. Depois de cozido repartiu o bolo em três partes e aquele a quem saísse a fava seria o primeiro a oferecer os presentes ao Menino.
Assim ficou conhecido pelo nome de Bolo-rei e como tinha sido feito para escolher um rei passou a usar-se como doce de Natal.
Dizem que a côdea do bolo simboliza o ouro, as frutas simbolizam a mirra e o aroma, o incenso.

No dia de Reis recordamos os três Reis Magos, Sábios do Oriente que vieram desde as suas terras até à humilde gruta de Belém, sempre seguindo uma estrela diferente das outras.
Montados em seus camelos, eles procuravam um Menino que sabiam ser o Salvador do Mundo, para O adorarem e Lhe oferecerem as prendas que traziam: ouro, incenso e mirra.
Um chamava-se Gaspar, que significa "o que vai com amor"; o outro chamava-se Belchior, que significa "o que vai suavemente"; e o terceiro chamava-se Baltasar, que significa "o que obedece à vontade de Deus, humildemente".
No Dia de Reis, é importante oferecermos nós também uma simples prenda a quem amamos.
Não é preciso darmos coisas caras ou complicadas.
Uma flor do campo, um desenho, um beijo, um sorriso... talvez sejam as prendas que os nossos pais, ou os nossos avós, ou os nossos amigos mais apreciem.
Há pequeninos gestos de ternura que dizem mais do que todas as palavras do mundo.


Fonte: "O Livro do Natal" de Maria Alberta Menéres