quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Sacas para o dia do bolinho


Hoje cada criança levou para casa uma saca personalizada para amanhã ir pedir o bolinho como manda a tradição, na nossa região. Aproveito para agradecer a todos os pais/mães que nos cederam os tecidos e para enviar um agradecimento especial à mãe Ana Teresa que ajudou muito nesta tarefa. Em nome dos meninos muito obrigada!
Gabriela

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Bolinhos dos Santos


Tal como tínhamos planeado hoje, entre outras coisas, fizemos os nossos bolinhos. Já com todos os ingredientes em cima da mesa, com as mãos bem lavadinhas, lemos a receita e demos início à nossa experiência culinária. Às vezes a massa pegava-se ás nossas mãos mas foi divertido. Também provámos um bocadinho de massa para ver se estava saborosa. A Laura até experimentou fazer bolo em forma de caracol para nos ensinar como se faz. Pincelar os bolos com ovo e pôr noz por cima também foi uma tarefas dos pasteleiros de serviço. Passado um pouco cheirava tão bem na nossa sala. A Inês ainda perguntou se já tínhamos acendido o forno (na casa dela os bolos fazem-se no forno a lenha que se tem de acender com antecedência) e depois reparou que o nosso forno era "especial" e só foi necessário ligar à electricidade e ter cuidado. Depois tivemos de provar os bolinhos e como ainda sobraram alguns frutos secos (nozes, pinhões e passas de uva) também  os provámos.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Dia do bolinho

Na nossa zona (Ourém) o dia do bolinho é festejado como manda a tradição. Fazemos bolinhos e no dia 1 de novembro, com uma saquinha, grupos de crianças vão de porta em porta e dizem "Ó tia dá bolinho em louvor do seu santinho". Se ninguém nos abre a porta a conversa é outra (que não se pode dizer mas escrevo só para saberem "Ó tia dá bolinho, senão eu dou-lhe com uma tranca no focinho"). As sacas já estão prontas e amanhã vamos fazer bolinhos na sala. Vamos ver como corre porque eles gostam mesmo é de pôr a mão na massa. Entretanto a nossa sala está repleta de monstros e coisas verdadeiramente assustadoras porque deixar passar o dia das bruxas em branco não é fácil, apesar da combinação (dia do bolinho/dia das bruxas) soar um bocado esquisita.

Gráfico das alturas


Para as crianças se começarem a familiarizar com conceitos matemáticos base nada melhor do que utilizá-los no dia a dia. Depois de cada criança ser medida anotámos a altura de cada um. Todos comentavam... "eu sou mais alto do que...." "ah mas eu só tenho 4 anos e sou mais alto do que ele que tem 5 anos". Então combinamos fazer um gráfico de barras onde cada coluna correspondia a altura de cada criança e foi pintada, por essa mesma criança, com a cor que escolheu. Falámos em ordem decrescente e ordem crescente das alturas. Alguns meninos e meninas descobriram que tem a mesma altura. Agora todos os dias o entusiasmo para comer fruta e alimentação saudável é maior para ver quem cresce mais ...em altura.

sábado, 27 de outubro de 2012

EXCESSO DE PROTEÇÃO FAZ MAL AOS FILHOS


Proteger os filhos é um instinto natural de todo pai e mãe. No entanto, quando o zelo se torna excessivo, o desenvolvimento dos pequenos pode ficar seriamente comprometido.

Jéssica Fogaça, psicóloga infantil comportamental e arte educadora, afirma que oscuidados exagerados dos pais podem ter impacto direto na autoestima dos pequenos, que passam a se observar como incapazes, fracos e frágeis. "Essas crianças aprendem que os adultos devem cuidar delas e protegê-las, pois há algo de muito ameaçador no mundo e que devem ter cuidado sempre", diz.
Essa superproteção causa um alto nível de estresse na criança, pois ela ficará sempre em alerta e com receio de algo. Além disso, impede a exploração o mundo e o aprendizado por meio das próprias experiências. "Essas barreiras podem acarretar um atraso no desenvolvimento motor, como demora para andar ou falar, uma vez que não precisam treinar essas habilidades, pois os pais fazem por ela."
A psicóloga avalia que filhos que recebem excesso de zelo tornam-se muito dependentes da ajuda e da opinião dos pais e, por consequência, não conseguem realizar algumas atividades que outras crianças da mesma idade fariam, como iniciar uma conversa, dizer o que estão sentindo, explorar novos ambientes, tomar pequenas decisões e dormir sozinhas.
Outro risco para o filho é a obesidade. "Muitos passam a recorrer à comida como forma de conforto, uma vez que os pais superprotetores causam a ideia de que o mundo é assustador, gerando ansiedade nos pequenos", explica Jéssica, descrevendo ainda que crianças e adolescentes protegidos demasiadamente podem se tornar adultos ansiosos, inseguros, egoístas, impacientes e individualistas.
Tais características geram diversos problemas nos relacionamentos interpessoais. "Eles esperam que os outros resolvam, não expõem suas opiniões, não conseguem tomar uma decisão e não têm iniciativa. Em um ambiente de trabalho essas inabilidades são altamente prejudiciais", afirma a psicóloga. "Já adultos podem demonstrar traços infantilizados, principalmente nos relacionamentos amorosos, nos quais esperam que o outro faça tudo para si. São manhosos, ciumentos e imaturos", completa.
O excesso de limites ou a falta deles é igualmente prejudicial à criança. De acordo com a especialista, realizar pequenas atividades domésticas ajudam a criança a ter autonomia, a treinar para a vida, a ter responsabilidade e perceber-se como capaz. "Os limites dão contorno à criança, pois é o que dá a medida do que ele pode ou não fazer", relata.
Se você é um pai ou mãe superprotetor, confira as sugestões de Jéssica Fogaça para saber lidar com seus filhos:
- Tenha consciência de que seu papel é o de preparar o filho para viver na sociedade. Para isso, ensine-o a conversar com as pessoas, tomar a iniciativa, realizar atividades sozinho, pedir ajudar, colaborar, ouvir, falar e explorar. Tudo é feito por meio da experimentação, logo, os pais precisam permitir isso aos seus filhos.

- Proteger é responsabilidade dos pais, mas tudo que é demais não é saudável. A vida depende do equilíbrio. Para tanto, os pais devem orientar, dar modelos adequados e não podá-los, não fazer por eles.

- Falar, perguntar, explicar e descrever são as ferramentas mais preciosas na educação das crianças. Dessa forma, invista no diálogo, na orientação e fique próximo aos filhos. No entanto, permita que eles mesmos façam as experimentações.

Por Stefane Braga (MBPress)

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Super heróis...da fruta

Em nome de todos a Luna foi à sala nº 7 oferecer uvas para todos

Todos fizeram uma espetada de frutos escolhendo os preferidos

A história Super Sam deu-nos uma ideia...
O nosso trabalho para o saco mágico baseado no "Super Sam"


Com a preciosa colaboração dos pais terminámos a primeira semana do projeto "Heróis da fruta". Todos os meninos trouxeram fruta para o lanche da manhã todos os dias da semana e pintaram a respetiva estrelinha...só o Afonso não o fez porque não pôde...foi passar uns dias ao hospital e logo, logo que esteja recuperado junta-se a nós. Para ele um beijinho especial de todos e o desejo de rápidas melhoras. 
O entusiasmo pelo projeto é grande e a avó da Luna trouxe-nos uvas de mesa das suas videiras. Como eram muitas fomos oferecer um bocadinho para cada menino da sala nº 7 e depois cada um fez uma espetada de fruta para si, com as frutas que tínhamos. As nossas espetadas tinham uvas, maçã, pêra, pêssego, tangerina, banana e ameixa. À tarde ouvimos a história do "Super Sam" e para o registo do saco mágico escolhemos desenhar os super-heróis e heroínas da fruta. 

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Uma folha pode ser...


Uma folha de outono colada numa folha de papel foi o mote deste trabalho. Como estamos a trabalhar as questões da imagem corporal o desafio foi transformarem a folha numa menina ou num menino.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Gelatina mágica



Ontem dia da alimentação recebemos na nossa sala a visita da turma da professora Natália. Preparámos, para lhe oferecermos uma gelatina deliciosa em cascas de laranja. Os alunos do 2º e 3º anos apresentaram-nos uma história com fantoches sobre a necessidade de termos uma alimentação saudável e também nos ofereceram um livrinho de rimas com frutos feito por eles. No final ainda tivemos tempo de  brincar em conjunto.

Primeiro dia dos heróis da fruta



Ontem, dia mundial da alimentação foi o primeiro dia do projeto heróis da fruta na nossa sala. Todos as crianças trouxeram a sua fruta e o lanche foi mesmo saudável.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Um dia em cheio



Depois da conversa habitual sobre o fim de semana de cada um planeou-se o trabalho para os próximos dias. Começámos por pesar e medir cada criança...com os resultados obtidos vamos elaborar dois gráficos: o do peso e da altura das crianças do grupo. Depois, além de brincar na rua e  nas áreas de atividade ainda preparámos uma atividade para amanhã que é o dia da alimentação. Vamos receber a visita dos amigos do 2º ano B e estivémos a preparar-lhes uma surpresa.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Projeto "Heróis da fruta"


Porque crescer saudável é mesmo muito importante o nosso grupo aderiu ao projeto "Heróis da fruta- lanche escolar saudável". Contamos com a colaboração dos pais para nos tornarmos uns verdadeiros heróis da fruta! A partir da próxima semana vamos dando novidades acerca do desenvolvimento deste projeto na nossa sala.



Marmelada


Vamos fazer marmelada - slideshow dvd
Tudo começou quando falámos dos frutos do outono e a mãe do Adélio nos ofereceu marmelos. Combinámos fazer marmelada na sala. Primeiro lavámos muito bem os marmelos. Depois retirámos as sementes e alguns bocadinhos que não prestavam. Cortámos em pedacinhos pequenos e pesámos. Colocámos na panela de pressão e juntamos o açúcar e um pouco de água. Levámos ao lume e deixámos ferver durante 5 minutos. Esperamos um pouco, triturámos tudo e a marmelada estava pronta. De seguida fizemos carimbagem num círculo de tecido e colocámos a tapar a tacinha que levámos para casa para nos deliciarmos em família.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

O Tico e o Teco...


A partir de hoje contamos com mais dois amigos especiais na nossa sala. Durante a manhã conversámos muito sobre os animais, como é que eles são, o que comem, etc. De seguida as crianças desenharam o seu animal preferido. Depois do almoço chegou a surpresa...dois peixinhos vieram habitar o aquário da sala que estava sem habitantes. Depois de algumas sugestões batizámos o peixinho laranja com o nome de Tico e o preto chama-se a Teco. Esperamos que eles gostem da nossa companhia e que tenham uma longa vida. 

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Chegou o outono



Hoje fomos observar a natureza numa pequena visita perto do nosso centro escolar. Apanhámos folhas, observámos as árvores e depois vamos realizar trabalhos com os materiais que recolhemos. Á tarde experimentámos fazer árvores do outono e foi divertido

Parabéns Afonso

Ontem o Afonso completou 5 anos e festejou-os connosco. Parabéns Afonso!

Ser responsável...

Ser responsável promovendo responsabilidade - Renato PaivaNotícia criada em 2012-09-20 e lida 106 vezes
 
Ser responsável promovendo responsabilidade - Renato Paiva

É um longo caminho que com o tempo fomos aprendendo, através de sucessos e alegrias por termos tomado as opções mais acertadas, mas também com tristezas e frustrações de nem sempre termos tomado as melhores opções.
Aprendemos com todas as experiencias. Tanto pelas positivas como pelas negativas. Assim como todas foram importantes no nosso crescimento e responsabilização. Os sucessos e erros dos outros também nos tocam, mas com o que vivenciamos aprendemos certamente mais, de forma mais eficiente e mais significativa. Por isso mesmo é importante que as nossas crianças desde cedo possam vivenciar a experiencia da responsabilidade. Ao proporcionarmos á criança a possibilidade de que participe nas tomadas de decisão, estaremos a contribuir para uma melhoria da sua auto-estima, da valorização e aceitação das suas opiniões, para a construção dum eu mais autónomo e responsável.
É nas idades mais precoces que devemos dar a essa oportunidade de crescimento e aprendizagem às crianças. A responsabilidade aprende-se, assim como se aprende a matemática, as cores ou o valor da amizade.
Bons pais usam a criatividade para descer ao nível dos filhos! Não podemos exigir à criança que entenda códigos de adultos. A responsabilidade é uma “coisa” de adultos. Devemos sim, exigir aos adultos que criem, em si, a capacidade de regredir ao que já foram. Porque todo o adulto já foi criança, mas numa criança já foi adulta.
Para além do trabalho do professor na escola e do educador no jardim-de-infância, as famílias são as principais autoras desta obra permanente, que deve ser presente e persistente, desde sempre. Uma vez que será possível um maior acompanhamento e de forma mais próxima, pelo maior tempo que podemos dedicar às nossas crianças, as férias poderão tornar-se uma excelente oportunidade de podermos ser mais incisivos na estimulação da responsabilidade.
O vestir, a alimentação, as actividades a realizar, as tarefas domésticas, os jogos com que brincar, os amigos com quem estar,…, são inúmeras as possibilidades que podemos utilizar para dar voz às crianças. Oiçamo-las, respeitamo-las e educamo-las!
Certamente, como adultos responsáveis, não acataremos de igual modo todas as suas ideias, opiniões e vontades, mas respeitando, sabendo ouvir e proporcionando muitas delas que não ponham em perigo a criança, estamos no sentido certo.
A responsabilidade adquire-se ao longo do tempo, erra-se e aprende-se. Iniciemos por coisas simples como as tarefas domésticas. Uma estratégia interessante é a utilização de mapas de tarefas domésticas que todos possam depender e disfrutar do esforço comum. Se um mete a mesa, o outro pode limpar o pó, arrumar o quarto, tratar do lixo ou cuidar do cão.
Desde cedo os mais pequenos podem contribuir e ajudar nas lides lá de casa. Ajudar a por ou levantar a mesa pode ser uma delas! Que mal tem em partir um prato ou um copo? Ou que os talheres de vez em quando fiquem ao contrário? Ou que falte um guardanapo? Vamos aprendendo, e as crianças também.
Ter voz na escolha da roupa pode ser também uma tarefa simples onde possamos incutir a responsabilidade da própria escolha. Se a escolha não foi a mais feliz, o que é que realmente é mais importante, a combinação perfeita ou promovermos aprendizagem? Haverá algum inconveniente em ter meias de pares diferentes ou que a camisa não condiga com as calças? Também penso que na esmagadora maioria das vezes não! Em situações de cerimónia teremos mais cuidado, mas no comum dia a dia não será preocupante e os benefícios serão certamente muito compensadores

Educar para a responsabilidade exige sensibilidade para as mudanças que ocorrem em função do tempo. A educação é, assim, simultaneamente, causa e consequência das transformações a que chamamos crescimento.
Aprender, saber e saber fazer são as solicitações mais prementes das vidas sociais dos filhos. Promovam condutas pró-sociais, o respeito pelo outro, a recompensa afectiva da virtude e do reforço negativo do mau comportamento. Evitem a recompensa com meios materiais porque o amor, a amizade, o respeito e a responsabilidade não se compram. Por isso não deixem os vossos filhos sem resposta. Respondam às suas questões. Aos seus porquês. Por mais difíceis ou repetitivas que sejam as respostas. Dir-lhes-á mil vezes o porquê da importância de ir bem vestido, de arrumar o quarto, de cumprir com as suas obrigações, de ter que ajudar em tarefas domésticas,…; Nunca lhes respondam porque não ou porque sim! Dêem-lhes respostas com justificações que lhes permitam testar os seus próprios pensamentos em relação á realidade que os rodeia. As crianças necessitam de modelos, de referências e de regras para se sentirem seguros.
O caminho faz-se caminhando, com tempo, sabedoria e muita paciência.

Renato Paiva (resp. Clínica da Educação)